terça-feira, 25 de maio de 2010

Burson Marsteller 2010 Global Social Media Check Up Report

Como as 100 maiores empresas do mundo usam as mídias sociais? Segundo os dados coletados pela Burston Marsteller, em seu estudo 'The Global Social Media Check-up', de 2010, das 100 maiores empresas do mundo, listadas pela Fortune: 65% usam Twitter; 54% usam Facebook; 50% usam Youtube e 33% usam blogs.

Workshop de Mídias Sociais - PUC-RIO


Uma iniciativa da Agência PUC-Rio de Inovação, em cooperação com o CNPq, o workshop Estratégias Inovadoras em Mídias Sociais fez parte de um rol de eventos propostos no Projeto “Sensibilização de Micro, Pequenos e Médios Empresários (MPMEs) para a Inovação como Estratégia Competitiva”, aprovado no Edital MCT/SETEC/CNPq nº 13/2009 - PRÓ-INOVA. 

Por Marcos Garrido

sábado, 22 de maio de 2010

Relações públicas: formadoras de redes de relacionamento

Por Carol Terra

Há tempos, um dos objetivos das relações públicas é a formação de redes de relacionamento das organizações com seus mais diversos públicos. Com as novas tecnologias baseadas na web, a formação de redes de relacionamento é incrementada, potencializada.
 
As tecnologias da comunicação e da informação vieram para ficar e para as relações públicas são um trunfo a mais no mix de instrumentos utilizados para o estabelecimento de relacionamentos entre as organizações e seus públicos. A possibilidade de agregação, conectividade, tempo real e formação de comunidades de interesses são elementos que facilitam o relacionamento entre organização e públicos de interesse.

As redes se espalharam e estão em todo o lugar: Palms, Ipods e celulares conectam todos a todo tipo de informação. Na rede que se consolida, a internet é um pólo catalisador dessa convergência. É a plataforma, o ponto de comunicação, o que permite interação mútua de formas de arquivos que migram entre todas as mídias: áudio, animação, vídeo, texto e imagem.

A internet é a mídia das mídias, tem a capacidade de reunir e oferecer conteúdo originalmente criado “por” ou “para” outras mídias como jornais, revistas, rádio, tv. O modo como ela funciona permite que a informação seja veiculada conforme a necessidade do usuário. Se a internet não vai substituir outras mídias, certamente vai modificá-las.

No entanto, não basta proporcionar uma relação com os públicos se não houver uma estratégia que permita a utilização da linguagem correta, do canal mais adequado e do momento ideal, culminando em uma comunicação dirigida eficiente.

No futuro, cada usuário terá sua rede pessoal, que se estenderá à sua residência, aos seus eletrodomésticos, ao seu carro, ao seu computador e aos seus dispositivos e telefones portáteis. É um conceito que reestrutura a percepção individual de tempo e espaço, já que possibilita um enorme controle das relações humanas e materiais na vida do usuário (PÓVOA, 2000:60). É frente a essa realidade que o profissional de RP deve pensar suas estratégias de relacionamento com seus públicos sem ser invasivo ou agressivo. 

Porém, mesmo diante desse cenário de interconexões e facilidades na rede, as relações públicas há muito já se ocupam da formação de redes. Redes de contato, de relacionamento e de interesse entre a organização e os públicos estratégicos e ligados a ela. O conceito não é novo, mas o contexto em que é citado é que vem fazendo toda a diferença. 

Diversas características estão vindo à tona com a internet: tempo real, imediatismo, instantaneidade – a Tv e o rádio já permitiam isso há tempos; formação de redes – as antigas correntes de cartas já esboçavam essa propriedade; linguagem mais simples – a fala sempre foi assim, entre outras muitas.

O que diferencia a internet é o fato de que nenhuma outra mídia conseguiu essa proeza de unir características e linguagens de todos os meios de massa com a vantagem de ser dirigida.

Em um cenário de commodities (tanto em termos de produtos, como de serviços), o que dá valor a tudo isso é a comunicação organizacional planejada e programada por um profissional competente para a tarefa.

O profissional de RP deve ser o grande gestor da web apoderando-se nas funções de monitoramento e controle da internet, escolhendo as melhores ferramentas para falar com os públicos de interesse.

Fonte: RP Bahia

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Você sabe mesmo o que é Relações Públicas?

Por Denise Monteiro

Desde meus tempos de estudante de comunicação social convivo com questionamentos sobre o que é Relações Públicas. Confesso que até o início da faculdade, também fazia confusão. Muitos anos se passaram e neste período me formei, atuei em diferentes organizações como RP e, quando voltei ao ambiente acadêmico, desta vez como professora, me deparei com o mesmo questionamento. Triste constatação, pois em meio a tantas e rápidas mudanças do mundo contemporâneo, encontrei um cenário que parecia estar parado no tempo.

Pior que isso é saber que alguns estudantes são aprovados no vestibular e iniciam o curso sem saber ao certo do que se trata a profissão. Para agravar a situação, também não sabem explicar aos pais e amigos o conteúdo da carreira que pretendem seguir. Isso é grave, pois na maioria das vezes, os pais são os patrocinadores do curso superior. O popular “paitrocínio”.

Já nos confundiram com quase tudo por causa desta desinformação. Fomos apontados como recepcionista de evento, hostess de casa noturna, festeiros etc. De vez em quando, surge algum bon vivant que precisa de um emprego dentro de alguma novela. E como ninguém sabe o que é (nem o autor), ele vira um Relações Públicas... Lembro quando trabalhei na TV Globo, tanto as recepcionistas quanto as telefonistas, toda vez que se deparavam com uma situação inédita e/ou confusa, elas encaminhavam para o departamento de RP. Acredito que a associação era “algo que não sei o que é deve ser encaminhado para o departamento que não sei o que faz”. Mas isso não era exclusividade daquela empresa, acontecia (e acontece) o mesmo nos locais onde atuam meus colegas da área. Pura ignorância, pois no Brasil esta profissão é regulamentada e é necessário diploma para exercer a atividade, seja isso bom ou não. O fato é que um bom RP precisa de boa formação.

Mas afinal, o que faz um profissional de Relações Públicas?

Para confundir ainda mais, existem inúmeras definições (nacionais e internacionais) da profissão. Por isso resumo um mix das principais: Relações Públicas é a harmonização de interesses dos diferentes públicos que envolvem uma organização.

Para entender melhor, convém dizer que entendemos por públicos, grupos como colaboradores, clientes, fornecedores, imprensa, comunidade, governo, entidades, entre outros, conforme cada instituição. Todos eles possuem seus diferentes interesses e organizá-los em prol da boa imagem corporativa é o nosso papel. Para isso usamos ferramentas da área de comunicação e marketing para desenvolvermos ações dentro de um bom planejamento. As atividades dentro deste contexto são inúmeras e podem variar desde um simples jornal de comunicação interna até o gerenciamento de uma crise de imagem de grandes proporções.

E por que pouca gente sabe o que é?

Porque somos profissionais de bastidores. Não devemos focar nosso próprio destaque. O que deve aparecer é o resultado de nosso trabalho.

Quando se tem notícia de alguma boa novidade de uma empresa como um programa de sustentabilidade, de ações com a comunidade, entre várias, normalmente há um Relações Públicas atuando em alinhamento seus públicos. As ações são percebidas e valorizadas pela opinião pública, mas os profissionais que arquitetaram a boa reputação ficam ocultos, uma vez que o objetivo principal sempre é a imagem positiva da organização e não a própria.

Porém, o mais importante é o conteúdo. A qualidade destas ações não pode ser cenográfica. Mexe-se com a cultura organizacional. Trabalhamos com conceitos, valores e ética. Nosso trabalho precisa de fato atender aos interesses dos públicos envolvidos.

Podemos sim ter destaque entre os nossos, participar de prêmios das entidades do setor, etc. Mas nosso maior prêmio sempre será o nosso resultado. E se houver alguma dúvida, ressalto que na essência, não somos manipuladores de imagem. Assim como um profissional de Recursos Humanos tem foco na sua área, cuidando dos interesses da empresa e de seus colaboradores, os profissionais de Relações Públicas pensam no que o restante da empresa não pode pensar justamente porque estão focados em seus afazeres, nos quais foram treinados para isso. Desenvolvemos e destacamos em ações os valores que já fazem parte da cultura organizacional. Cada um com o seu trabalho e todos no mesmo rumo.

Fonte: Aberje

terça-feira, 11 de maio de 2010

Otimizando Campanhas em Redes Sociais

De acordo com o relatório da Mzinga & Babson Executive Education Study, 80% dos profissionais não medem suas campanhas de marketing nas redes sociais. Isso obviamente prejudica bastante a mensuração dos efeitos destas campanhas sobre o desempenho do site uma vez que não sabemos qual foi a taxa de conversão dessa ação de marketing digital. Também fica impossível determinar o ROI de tais iniciativas. As ferramentas de web análise podem ajudar muito nisso, embora em termos de redes sociais existam algumas métricas que não podem ser determinadas de forma automatizada.

Mas, se você tem interesse em conhecer os resultados de suas ações, seguem 10 métricas que podem ser utilizadas:

1. Número de Acessos Meça os acessos de cada rede social em que você atua. Isso pode ser feito facilmente com o Google Analytics bastando para isso fazer algumas configurações na ferramenta de modo a segmentar este tipo de acesso. Se a situação for crítica, vale a pena pensar em configurar um filtro específico no Google Analytics.

2. Tempo de Engajamento – Se você tem um aplicativo no Facebook, quanto tempo as pessoas ficam no mesmo? O tempo vem aumentando? Se as pessoas acessam seu site oriundas das redes sociais, quanto tempo elas gastam nele? Mais uma vez, o Google Analytics pode lhe ajudar a medir esse comportamento quando bem calibrado e segmentado.

3. Bounce Rate (taxa de rejeição) – Os visitantes que chegam ao seu site através das redes sociais, costumam ir embora rápido (ex: caem na homepage e saem) ou navegam por mais páginas? Quando há uma taxa de rejeição alta, provavelmente as pessoas não estão encontrando facilmente aquilo que procuram. Talvez seja necessária uma revisão em seu site.

4. Interação Com o Conteúdo e TamanhoComo está a interação dos seus seguidores com o seu conteúdo? Colocam comentários, dão RT’s, Replies, etc…? O seu número de seguidores está crescendo? Essa é uma métrica que infelizmente não dá para medir pelo Google Analytics. Vale a pena desenvolver controles próprios.

5. Grau de Atividade – Quantos dos seus usuários ou seguidores são ativos e participativos – dividir os usuários ativos pelo número total de usuários – nas redes sociais em que você atua? Será que a audiência justifica o esforço? Qual o retorno real e a taxa de conversão dessas ações de marketing?

6. Taxa de Conversão – Suas conversões estão crescendo (em vendas, assinaturas ou qualquer outra coisa que você deseja medir) através de acessos vindos das redes sociais em que você atua? Um funil bem estruturado no Google Analytics pode facilmente medir esse parâmetro.

7. Menções à MarcaEstão falando bem ou mal da sua marca? Quantas menções ocorreram no período? Acompanhe o quê estão falando e em qual quantidade/frequência…

8. FidelidadeAs pessoas estão voltando ao seu site/redes? Estão compartilhando seu conteúdo?

9. Viral – As pessoas estão divulgando o seu conteúdo/links para suas próprias redes (Ex: retwitando ou repassando updates do facebook)?

10. BlogsOs blogs fazem parte das redes sociais, desde que você permita que postem comentários e interaja com seus leitores. Nesse caso, o conteúdo do seu blog está sendo compartilhado e indicado pelos seus leitores? E os blogs dos quais você participa. Verificou no Google Analytics o quanto de tráfego eles estão lhe enviando?

De acordo com os objetivos do seu negócio, escolha as métricas que mais lhe atendem.